Estou em profunda meditação a respeito do amor. É interessante como o amor pode assumir várias “identidades”, sendo inevitável que às vezes temos uns amores e nos faltam outros.
O Amor Divinal (Amor de Deus), o Amor Próprio, Amor Fraternal, Amor Maternal, Amor filial, o Amor Conjugal. Analisando este último, observo que muitas mulheres sofrem por sua falta. Essa falta castiga, mas como ser completo? Pois, para a psicanálise nós somos o lugar onde mora o desejo e sujeitos incompletos. Deve ser porque a falta nos faz buscar aquilo que não temos e queremos! Sem ela a busca não seria necessária, onde somos movidos pela busca da satisfação de nossos desejos.
Em minhas reflexões entendi que na essência a mulher quer ser amada e deseja um companheiro, na verdade todos precisam ser amados, lembrados, reconhecidos para sobreviver. Mas, a mulher também pode seguir sem um parceiro e viver bem.
E enquanto não se tem, o espaço poderá ser completado por outro amor? Talvez, não sei dizer. É preciso entender que os amores sendo diferentes há espaço para cada um deles dentro de nós.
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